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terça-feira, 20 de abril de 2010

Gás Natural Veicular


Desvantagens

Trincas no cabeçote: devido a maior pressão no sistema, aumenta a possibilidade de surgir pequenas fissuras. Matenha o motor sempre regulado e siga as recomendações das empresas de conversão.

Maior desgaste dos cabos de vela: por serem mais exigidos, a vida útil pode cair de 30.000 km para 15.000 km. Por isso, é que existe no mercado até algumas velas específicas para uso em carros a gás.

Travamento das válvulas: como os cilindros trabalham com um combustível seco, a falta de lubrificação pode causar avaria. O ideal é usar gasolina ou o álcool por 3 a 5 km todos os dias.

Envelhecimento da gasolina: com o gás, o motorista nem lembra mais que tem combustível líquido no tanque. Só que ele não sabe que a gasolina envelhece, perdendo quase todas as suas propriedades após três ou quatro meses parada. Se for rodar pouco, prefira andar com o tanque na metade, ou até menos, em vez de enchê-lo toda vez que for ao posto. Assim você terá sempre gasolina fresca no tanque.

Vantagens

Limpeza da injeção: por ser um combustível mais limpo, o gás não deixa acumular resíduos nos bicos injetores.

Aumento da vida útil do óleo: já que não há contaminação do lubrificante, o prazo de troca pode aumentar 1000 ou 2000 km.

Aumento da vida útil do escapamento: não há o acúmulo de água proveniente da gasolina e do álcool, por isso, o sistema dura até 20% a mais do tempo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Motores VW



Motores VW
A diferença visual entre os motores AP 1.6, 1.8 e 2.0 da Volkswagen está no código gravado, em alto relevo, entre o distribuidor e a bomba de combustível. Os códigos usados pela montadora nesses motores são:

1.6 a gasolina, UNC
1.6 a álcool, UPC
1.8 a gasolina, UDC
1.8 a álcool, UEC
2.0 a gasolina, UQD
2.0 a álcool, URB

Peugeot 206
A únicas diferenças entre o 206 1.6 importado com 8V (90 cv) e o nacional de 16V são os adesivos
"16V" em vermelho na tampa traseira, e o "110 cv" na lateral do nacional.

Honda Fit
A única diferença externa entre o Honda Fit 1.3 e o 1.5 está no logotipo. O ponto do "i" é azul na traseira do 1.5 e vermelho no 1.3.
Formação de borra no motor
# Cuide bem do motor do seu carro para não originar a formação de borra (óleo pastoso). Hoje com os motores modernos, qualquer deslize na manutenção é mais perigoso que nos motores mais antigos (AP e AE por exemplo). Troque o óleo a cada 5000 km no máximo, substituir o filtro é fundamental.
# Só abasteça em postos de confiança, desconfie de preços baixos.
# Se você roda só na cidade, em congestionamentos, em trechos curtos, diminua a quilometragem de troca do óleo pela metade.
# Substitua a água do radiador anualmente e utilize aditivo.
# Mantenha o motor regulado.
Cor da fumaça
A coloração da fumaça pode indicar o problema no veículo. Se for cinza-azulada, o motor pode estar queimando óleo junto com a gasolina, por desgaste em retentor de válvulas ou nos anéis de pistões, o lubrificante invade a câmara de combustão.
Se a coloração for escura, é sinal que a mistura ar-combustível está muito rica em gasolina e o resultado é uma queima incompleta. Nos momentos iniciais de funcionamento do motor, é natural que saia um pouco de fumaça branca, vapor de água, sobretudo em modelos a álcool e sob baixa temperatura externa. Após alguns minutos de funcionamento, o escapamento está aquecido e a água condensada evapora-se por completo.
Motor falhando ou morrendo em ponto morto
Quando o motor começa a engasgar ou morrer em ponto morto, é sinal de que o sistema de injeção eletrônica está com algum problema. O defeito mais comum é o entupimento do motor de passo, também conhecido como atuador da marcha lenta.
Sua função é controlar o fluxo de ar que vai para o motor em situação de repouso, isto é, câmbio em ponto morto e sem pressão no pedal do acelerador.
Com o tempo, a peça acumula sujeira que dificulta a passagem do ar e o motor passa a afogar por trabalhar com muito combustível e pouco ar. O defeito é bem frequente.
A substituição da peça é simples, mas requer uma checagem da programação do módulo da injeção.


Confira os motores à venda nos Classificados de Peças e Acessórios.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Contran define regras de segurança do pára-brisa


O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou no último dia 14 a Resolução 216 que prevê normas referentes às condições de segurança e visibilidade dos pára-brisas. Com o objetivo de reduzir os riscos de lesões aos ocupantes do veículo e assegurar a visibilidade do condutor, a Resolução do Contran, publicada nesta quarta-feira, define que na área crítica de visão do condutor e em uma faixa periférica de 2,5 centímetros de largura das bordas externas do pára-brisa não devem existir trincas e fraturas de configuração circular.

A chamada área crítica definida pela Resolução é, nos ônibus, microônibus e caminhões, aquela situada à esquerda do veículo determinada por um retângulo de 50 centímetros de altura por 40 centímetros de largura, cuja base coincide com a linha tangente do ponto mais alto do volante (figura ao lado). Já nos demais veículos a área crítica considerada é a metade esquerda da região de varredura das palhetas do limpador de pára-brisa.

Nas áreas do pára-brisa que não são consideradas críticas serão permitidos alguns danos. No caso dos ônibus, microônibus e caminhões serão permitidos até três danos, não ocorrendo trinca superior a 20 centímetros de comprimento e fratura de configuração circular não superior a 4 centímetros de diâmetro. Nos demais veículos a Resolução permite no máximo dois danos, sendo que no caso da trinca esta não poderá ser superior a 10 centímetros de comprimento e a fratura de configuração circular não deve ser superior a 4 centímetros de diâmetro.

As novas normas do Contran entram em vigor hoje (27/12). Quem estiver com o veículo em desacordo, estará sujeito às sanções previstas no artigo 230, inciso XVIII c/c o artigo 270, § 2º, do Código de Trânsito Brasileiro. A infração é considerada grave, com penalidade de cinco pontos na CNH, multa de 127,69 e retenção do veículo para regularização.

domingo, 11 de abril de 2010

Motores Flexíveis


Como Funciona

O motor bicombustível possui regulagem intermediária para queimar a gasolina e o álcool. Ao contrário do que muita gente imagina, o veículo bicombustível tem apenas um tanque. Todo o sistema de alimentação é igual ao do carro a álcool. Os bicos injetores, que pulverizam o combustível para dentro do motor, são os mesmos do carro a álcool, que são 30% maiores e possuem mais vazão.

Taxa de compressãoA taxa de compressão, índice que mede a quantidade de vezes que a mistura de ar e combustível é comprimida antes de explodir, é intermediária entre os motores a gasolina e os a álcool. Em geral, o derivado do petróleo trabalha com uma compressão de 9:1 (nove vezes o volume original), enquanto o combustível de cana fica em 12:1. Os carros bicombustível usam uma taxa intermediária, ao redor de 11:1

ExplosãoApós a explosão, os gases queimados são analisados pela sonda lambda (sensor de oxigênio que fica no escapamento) e o módulo de controle do motor leva de dois a quatro milisegundos para corrigir o ponto de ignição e a injeção - ou seja, os acertos são feitos depois da queima. Quando as indústrias começaram o desenvolvimento dos flex, tentou-se criar um sistema que reconhecesse o líquido antes de ser queimado, mas não deu certo.




Os problemas dos Flexíveis
Flex

Na mistura álcool + gasolina o álcool tende a formar uma goma, que pode obstruir e até entupir o filtro de combustível. Quando entra gasolina (que atua como solvente) no sistema de alimentação, ela costuma desgrudar essa goma, o filtro de combustível é a primeira vítima. Se ele é danificado, a bomba de combustível é obrigada a trabalhar mais sem resultado já que o combustível não passa pelo filtro. A bomba queima. A sujeira também pode impregnar os bicos injetores, reduzindo sua condição ideal de trabalho. Além disso o carro bicombustível não pode ficar parado por muito tempo (mais de quatro dias). A mistura se separa devido a densidade variada dos elementos. Assim a água é o primeiro líquido a ir ao motor quando ele é ligado. O módulo que controla o funcionamento flex não reconhece a água. O motor falha. Portanto procure rodar apenas com um combustível. Quem roda pouco deve usar gasolina. Os flexíveis que usam ou só álcool ou só gasolina têm menos problemas que os abastecidos com a mistura dos dois.


Vale a pena converter um carro a gasolina para álcool?

Não é recomendável fazer a conversão. Além da calibração dos parâmetros de mistura ar-combustível e de ignição específica para cada modelo de motor - um processo demorado que dificilmente será cumprido pelas oficinas de conversão -, há a questão de a taxa de compressão dos motores a gasolina ser bem mais baixa que aquela que proporciona pleno aproveitamento do etanol (álcool etílico). Desse fato resultará consumo elevado, o que anularia a potencial vantagem. Além disso, certos componentes teriam de ser substituídos para resistir ao etanol, casos da bomba de combustível e da bóia do tanque. E as válvulas e as sedes de válvulas no cabeçote poderiam se desgastar mais rápido.

sábado, 10 de abril de 2010

BMW Z4 sDrive 35i: pecado da velocidade

Aceleramos o novo conversível de 306 cavalos da marca alemã

Glauco Lucena//Fotos: Fabio Aro

Saindo de um casamento na bicentenária Igreja do Largo de São Francisco, no coração de São Paulo, consegui a proeza de errar o caminho para a festa, praticamente no mesmo quarteirão. Depois de tentar em vão me encontrar, parei para me informar com o primeiro grupo que vi. Eram vários monges franciscanos, com roupas, cortes de cabelo e sandálias típicas da congregação. Eles me olharam espantados e não souberam informar o caminho. Só depois de me localizar (graças a um santo frentista), me dei conta do insólito da situação: um cara de terno e gravata, a bordo de um conversível alemão azul brilhante de R$ 307 mil, com duas belas garotas apertadas no banco do passageiro, colhendo informações com monges famosos pelo total desapego a bens materiais...

Senti-me o pecador em pessoa. Cobiça, soberba, ostentação, luxúria... O que eles teriam pensado de mim? Teriam me invejado? Duvido, não combina com a vocação deles. Compadeceram-se de minha alma? Provavelmente. Mas eu estava de consciência limpa. Afinal, havia orado na igreja e estava com o BMW Z4 por circunstâncias profissionais. As garotas? Eram apenas minha namorada e uma amiga dela.

Pecado, confesso, foi rodar em três num carro para duas pessoas, mas a moça estava sozinha e o Centrão é perigoso à noite. Heresia maior foi dispor desse esportivo num fim de semana cheio de compromissos na cidade grande. O Z4 fora de uma boa estrada é como um tubarão fora d’água (repare nas fotos e diga se não aprece um). Até nas compras do mês ele compareceu. Pelo menos com uma grande vantagem: o exíguo porta-malas me obrigou a manter o foco apenas nos gêneros de primeira necessidade. Ganância e gula ficaram de fora.

Mas até na cidade há folgas para desfrutar o prazer de acelerar o renovado roadster da BMW. No sábado ensolarado foi possível passear com o teto recolhido e até ensaiar vigorosas retomadas na Marginal Pinheiros, sem passar dos limites (basta de infrações). E rezando para não cair em buracos, pois a sensação é de que o Z4 vai desmontar todo. Por falar em teto, agora ele é rígido, o que elimina as versões da geração anterior (cupê ou conversível com teto de tecido).

Já que estamos falando em evolução, elas foram muitas no Z4. A começar pelo desenho, que perdeu as linhas côncavas e arredondadas da escola Chris Bangle, em detrimento de cortes mais retos e angulosos. Para quem curtia um estilo mais nostálgico, o anterior era mais interessante. Esta agrada a quem prefere um aspecto mais esportivo.

Esportividade que também é acentuada pelo novo motor seis cilindros em linha 3.0 de 306 cv, 75 cv a mais do que no antecessor. Mas como rodei apenas na cidade, desfrutei mais das retomadas impressionantes garantidas pelo torque igualmente impressionante de 40,8 kgfm a meras 1.300 rpm. A combinação de injeção direta e dois turbos num carro tão leve (1.600 kg) dá bem a medida de sua agilidade.
Para facilitar a vida, o câmbio é automatizado de sete marchas, com dupla embreagem e opção de trocas manuais. Na cidade, nem dá vontade de usar as (pouco práticas) borboletas de trocas. Acho que nem na estrada daria. Bom mesmo é acionar a tecla Sport (ou Sport+), que estica as marchas e garante boa dose de adrenalina.

Fora o motor e a capota rígida, que dão show à parte, o Z4 sDrive 35i vem ainda com faróis de xenônio direcionais, suspensão adaptativa, controles eletrônicos (de estabilidade, tração e frenagem em curvas), lavadores de faróis, brake-light que pisca em frenagens fortes, rodas de liga aro 19 e um sonzaço com 14 alto-falantes, entre outros itens de segurança e mimos de conforto. Para quem curte um legítimo roadster, os salgados R$ 307 mil são bem gastos. Outra opção é a versão 2.5, de 204 cv. Bem mais mansa, menos equipada, mas vendida por R$ 217 mil.

Você pode estar se perguntando: vocês ficaram rodando com uma máquina dessas só na cidade? Não foi bem assim. O cupê também caiu na estrada e na pista de testes. Os resultados você verá na Autoesporte de março, num empolgante comparativo contra o Audi TTS. Só como aperitivo: conseguimos atingir os 5,1s prometidos pela BMW no 0 a 100 km/h. A máxima é limitada a 250 km/h.




sexta-feira, 9 de abril de 2010

Fiat 500: um ícone chega ao Brasil


Ele é um objeto de desejo em qualquer lugar do mundo, e atributos para isso não lhe faltam. É um carro moderno, de design singular, repleto de soluções inteligentes, tecnologicamente avançado, seguro e divertido. Com um detalhe a mais: tem um passado e tanto. O Fiat Cinquecento não é simplesmente um produto de seu tempo. Suas formas bem pensadas contam mais de meio século de história em cada linha.
Mas não faria sentido rotular o Fiat 500 do século XXI como um fenômeno simples e nostálgico de reinterpretação. Quando a Fiat o concebeu, a ideia não era criar um carro que se parecesse com um 500 – mas, sim, um que poderia ter todo o sucesso por ele conquistado e algo mais. O que inclui seu espírito, sua espontaneidade e seu charme – todas as suas qualidades originais em um pacote extremamente cativante, que fosse ao mesmo tempo moderno e transparente em suas referências ao passado.

E a Fiat acertou em cheio. Desde o seu lançamento, em julho de 2007 – exatos cinquenta anos após a estreia do carrinho que se transformaria em mito –, o novo Fiat 500 foi acolhido pela crítica e pelo público. Recebeu mais de 40 prêmios, entre eles Car of the Year 2008 na Europa, EuroCarBody 2007, AutoEuropa 2008, 2009 Design Car of the Year em Nova York e City Car of the Year 2009 na Inglaterra e mais uma infinidade de títulos outorgados pela mídia mundial.

Se a crítica reagiu extremamente bem ao Fiat 500, o público não ficou atrás. No início da produção, a previsão era de que seriam vendidas 80 mil unidades por ano. Passados dois anos, a marca superou os 400 mil exemplares.

E agora o Fiat 500, produzido na Europa, desembarca ao Brasil disposto a mostrar por que se transformou em tamanho sucesso. O pequeno hatchback, medindo 3,55 metros de comprimento, vai provar que tamanho não é documento.

Porque, além das belas e originais linhas que chamam a atenção mundo afora, o cliente brasileiro tem um automóvel inovador e completo, com equipamentos normalmente só vistos em modelos de segmentos superiores, como teto solar elétrico Sky Wind, Blue&MeTM e direção elétrica Dual Drive. Tem níveis de segurança que obedecem às normais europeias mais exigentes (ganhou 5 estrelas no EuroNCAP) – com sete air bags e diversos dispositivos que auxiliam o motorista a manter o controle direcional em qualquer situação, como o ESP (Electronic Stability Program) mais o Hill Holder.

O cliente tem ainda um motor econômico, limpo e potente que gera 100 cavalos de potência. Tem uma mecânica confiável e apurada, incluindo câmbio Dualogic® automático. Tem conforto absoluto. E tem, sobretudo, o prazer de dirigir um automóvel que responde com agilidade e presteza a todos os seus comandos, desejando permanecer o máximo tempo possível ao volante do Fiat 500.

UM DESIGN ATUAL COM UM TOQUE ESPECIAL

Criar linhas modernas que remetam ao passado não é uma tarefa simples. O fruto desse esforço deve ser, ao mesmo tempo, atual – um claro produto de sua era –, e imediatamente evocar sua fonte de inspiração. No caso do Fiat 500, o resultado não poderia ser mais feliz: ele une, com harmonia, traços extremamente atuais com formas que revivem um dos grandes ícones do design italiano do Pós-Guerra.

Ao olhar o Fiat 500, logo dá vontade de conhecer melhor o carro, compreender sua singularidade, conviver mais com ele. Ele é realmente incomum e exala charme. E embora haja referências ao passado, todos os elementos no Fiat 500 são modernos, seja na função, na forma ou no estilo.

Concebido pelo Centro Stilo Fiat Itália, o Fiat 500 é um hatchback de 2 portas de dimensões compactas: tem 3,55 metros de comprimento, 1,63 metros de largura, 1,49 metros de altura e entre-eixos de 2,30 metros. Um carro compacto mas que surpreende pelo seu generoso espaço preenchido com muita autoridade, e que imediatamente chama a atenção com suas linhas suaves e arredondadas, fazendo muito sucesso por onde passa.

A dianteira concilia o atual “family feeling” dos modelos Fiat com elementos que decididamente nasceram no primeiro Fiat 500. Por exemplo, a referência mais forte ao carro anterior é a combinação de faróis redondos superiores com luzes de facho inferiores e o logotipo inserido entre frisos, ou “bigodes”. O capô curto e arredondado transmite ao mesmo tempo uma impressão de robustez e dinamismo. A linha da cintura levemente inclinada na dianteira reforça esses atributos.

O desenho da lateral somado ao teto em forma de concha forma um conjunto muito harmonioso, no qual as proporções e os detalhes estéticos atraem o olhar. Os cortes na carroceria, sempre curvos, remetem às origens; suas superfícies mais modernas e limpas também deixam clara a grande atenção dedicada a cada traço do modelo e a busca por um carro verdadeiramente atemporal. Além disso, o capô se estende sobre as laterais, harmonizando os diversos elementos, dando-lhes uma continuidade estilística.

Da lateral pode-se ver os conjuntos de luzes dianteiro e traseiro devido ao modo como os contornos arredondados ligam as diversas partes do carro. E, finalmente, a coluna do teto forma um arco que simplifica o design dos vidros, que é contínuo e esconde a beirada superior das portas com um friso preto.

A traseira destaca uma grande maçaneta cromada que imediatamente relembra o apoio da placa do primeiro Fiat 500. As luzes foram colocadas nas bordas da porta traseira, levemente inclinadas na parte interna e quase verticais na externa. Elas são divididas cromaticamente de acordo com a função, de tal forma que parecem mais verticais e distantes uma da outra. A janela traseira termina limpamente nos limites da tampa, dando ao conjunto um aspecto moderno e puro.

Internamente, o Fiat 500 leva, igualmente, ao seu bem-sucedido passado. Os estilistas prestaram máxima atenção aos detalhes, mas sem perder de vista a simplicidade, que é um dos motes do Fiat 500. Mas “simples” não significa “despojado”: trata-se de uma vertente estética que privilegia o prazer desfrutado em um ambiente claro, arejado, limpo, que provoca bem-estar e o desejo de conviver mais com o carro e com toda a tecnologia presente neste novo 500.

O habitáculo do Fiat 500 resume sua proposta moderna e ergonômica em um design inspirado no antecessor. Vamos começar pelos instrumentos agrupados em um único painel que contém velocímetro, conta-giros e computador de bordo, todos concêntricos e visualizados em conjunto, instantaneamente.

A conclusão imediata a que se chega ao ver o painel de instrumentos é de que ele é a combinação ideal entre estilo retrô e tecnologia moderna – o que se harmoniza perfeitamente com o conceito do Fiat 500. Prolongando a unidade estética do modelo, o requinte fica para a pintura brilhante na cor da carroceria do carro na parte central do painel. O console central agrupa os controles de climatização e áudio, e ainda acrescenta praticidade, com os diversos porta-objetos. Seu principal destaque é a alavanca de câmbio, próxima ao volante, concebida para parecer um refinado componente mecânico, com suas partes cromadas e uma manopla preta simples, porém eficiente. Os vários botões foram desenhados para lembrar as alavancas e indicadores do Fiat 500 original, e são muito fáceis e rápidos de usar.

Os bancos merecem uma menção especial. Claramente inspirados nos bancos do Fiat 500 F dos anos 60, eles incorporam o mesmo efeito “dividido”, com revestimento bicolor coordenado com a cor do volante. Eles podem ser visualmente parecidos, mas foram desenhados privilegiando a ergonomia e o conforto.

O jogo de cores se estende aos painéis das portas: uma parte é revestida para combinar com os bancos e outra, em plástico, incorpora um grande porta-objetos e os alto-falantes. Vale destacar também as maçanetas, uma clara referência ao Fiat 500 do século passado.

Como já é tradição na Fiat, o habitáculo deste modelo compacto é agradavelmente generoso, graças a uma inteligente distribuição de espaços de armazenagem e a estruturas internas bem pensadas. Há um console entre os bancos, próximo do túnel, que funciona como uma mesinha de centro: ficam ali pequenos itens como latas e copos; e ele contém uma tomada de 12V com acendedor e uma porta USB para conectar acessórios funcionais como um MP3 player e outros eletrônicos. O carro acomoda, e bem, quatro ocupantes, e em seu porta-malas cabem 185 litros de bagagem (ou 550 litros com o banco traseiro totalmente rebatido).

TECNOLOGIA APLICADA AO CONFORTO E AO PRAZER

Que ninguém se engane ao pensar que o Fiat 500 é um carro básico. Sob as linhas de inspiração retrô reside um verdadeiro arsenal tecnológico, sempre pronto para ampliar o conforto e a segurança dos ocupantes. Aqui, o objetivo do Fiat 500 não poderia ser mais simples: tornar a experiência de dirigir um carro singular extremamente prazerosa. Para tanto, o hatchback incorpora diversos equipamentos, alguns dos quais incomuns em modelos compactos. Abaixo algumas das tecnologias que proporcionam conforto e entretenimento aos passageiros.

Direção elétrica Dual Drive

Ela substitui a tradicional direção hidráulica, proporcionando uma condução leve e sem esforço, facilitando as manobras. O motorista pode escolher dois modos de direção: em trânsito fluido, o modo Normal é o indicado; já para uma condução mais esportiva, o consumidor poderá utilizar a função Sport.

Blue&MeTM

O cliente Fiat já sabe que este dispositivo é inigualável em termos de comunicação e entretenimento, e que ele pode comandá-lo por voz. Com o Blue&MeTM, o motorista atende telefonemas usando um dispositivo Bluetooth®, ativando o sistema por meio dos botões localizados no volante. Faz, também, chamadas de celular por comando inteligente de voz – com a agenda telefônica no carro sempre atualizada –, e ouve mensagens SMS recebidas. Para escutar arquivos MP3, ele pode usar o CD player do carro ou conectar seu MP3 player ou pen drive à entrada USB.

Teto solar elétrico do tipo Sky Wind

Ele compreende uma lâmina fixa de metal preto na parte da frente – criando uma efeito estilístico de continuidade com o pára-brisa –, e uma móvel, ocupando quase que todo o teto. Essa construção permite modular a luminosidade e a ventilação no habitáculo. Mantendo a parte móvel fechada mas a sua cobertura aberta, há luz. Deixando a cobertura fechada, o teto, por dentro, se assemelha ao de qualquer veículo sem teto solar. Mas, ao apertar o botão, em sete segundos o vidro e a cobertura se abrem, revelando o céu.

Ar-condicionado digital

O avançado sistema de climatização do Fiat 500 é capaz de controlar a temperatura, o fluxo e a distribuição de ar, a atividade do compressor e a recirculação de ar automaticamente. Diversos sensores monitoram a temperatura externa e interna e avaliam a sensação de bem-estar térmico percebida pelos ocupantes – uma tarefa complexa que leva em conta a troca de energia entre o corpo humano e o habitáculo, afetada pela umidade, temperatura e pelo fluxo de ar tratado. Todos estes parâmetros são constantemente monitorados para ajustar a distribuição, ventilação e mistura de ar, de tal modo que as condições internas permanecem constantes, não importa o que esteja acontecendo fora do carro. A única coisa que o motorista precisa fazer é escolher a temperatura desejada: o resto fica a cargo do sistema de climatização.

TECNOLOGIA APLICADA À SEGURANÇA

É ponto de honra para a Fiat construir veículos que não só evitem acidentes, como também protejam os ocupantes. O Fiat 500 não é exceção. Nele, a tecnologia foi empregada desde o primeiro esboço para resultar em um carro que obedece às mais rígidas normas de segurança vigentes na Europa e que auxilia o motorista a conduzir o carro com segurança – mas sem interferir em sua experiência de dirigi-lo. Valem os recursos mais avançados para atingir esses fins.

Air bags

O Fiat 500 vendido no Brasil possui sete air bags: dois na frente, dois window bags, dois side bags e um knee bag. Este último, novidade na linha Fiat, evita lesões aos joelhos do motorista em caso de impacto.

ABS

O sistema antitravamento dos freios do Fiat 500 possui quatro sensores ativos, quatro canais, uma central de controle hidráulico e EBD (Electronic Brake Distribution, distribuição eletrônica da força de frenagem). O ABS assegura o menor espaço de frenagem possível, o que permite o controle direcional do veículo em situações de emergência. Já o EBD distribui a força de frenagem entre as rodas dianteiras e traseiras, garantindo uma resposta equilibrada do veículo em qualquer condição.

ESP (Electronic Stability Program)

O sistema eletrônico de estabilidade garante completo controle do carro e entra em ação quando percebe condições que ameacem sua estabilidade. Ele reconhece a perda de aderência das rodas tanto no sentido longitudinal quanto no transversal. Se isso acontecer, o ESP intervém para recuperar a trajetória e a estabilidade. Ele incorpora sensores que medem a velocidade das rodas, a rotação do veículo em torno de seu eixo vertical, a aceleração lateral e o ângulo de direção determinado pelo motorista (o que indica a direção que ele escolheu). O ESP então compara estes dados com os parâmetros processados por um computador e, empregando um complexo modelo matemático, conclui se está havendo perda de controle na dianteira ou na traseira. Se isso estiver de fato ocorrendo, o sistema corrige a trajetória, freia a roda prestes a perder aderência e reduz a potência do motor – tudo sem incomodar o motorista.

Hill Holder

O 500 é o primeiro carro Fiat vendido no Brasil equipado com esse dispositivo que auxilia o motorista nas saídas em aclive ou declive. Este sistema é parte integrante do ESP e permite maior facilidade nas arrancadas em subida. Funciona com o motor ligado, o veículo parado, com a primeira marcha ou a marcha à ré engatada e o pedal da embreagem e do freio pressionados. Numa subida o sistema mantem pressionado o freio nas rodas dianteiras por 2 segundos ou até que o pedal do acelerador seja pressionado. Se antes disso o pedal da embreagem for solto, o sistema segura o veículo por 10 segundos ou até que o torque necessário para a arrancada seja atingido. Após esse tempo o sistema desativa-se automaticamente.

ASR (Anti Slip Regulation)

Este sistema de segurança ativa controla a tração do veículo, intervindo automaticamente sempre que verifica patinamento de uma das rodas. O ASR funciona em todas as velocidades e ajusta o torque de acordo com a aderência detectada.

PRAZER AO DIRIGIR

Seguindo a tendência mundial de motores compactos e tecnológicos – mais econômicos, eficientes e limpos – mas nem por isso com menos desempenho, o Fiat 500 vem equipado para o mercado brasileiro com um moderno motor 1.4 16V Fire produzido na Itália. Trata-se de um motor cujo rendimento volumétrico foi otimizado ao longo de toda a faixa operacional. Ele gera potência de 100 cavalos e torque de 13,4 kgm a 4.250 rpm, proporcionando ótimas acelerações e retomadas. Ágil no trânsito e capaz de excelente performance na estrada, este motor só vem ampliar ainda mais o prazer de dirigir o Fiat 500.

Sua principal novidade é a função Sport. Quando acionada, ela altera o mapeamento da centralina do motor, proporcionando uma pronta resposta ao comando do acelerador. Também altera a resposta da direção, deixando-a mais esportiva. A função está presente em todas as versões do Fiat 500.

Para complementar o excelente motor, pode-se escolher entre o câmbio mecânico de 6 marchas e o câmbio Dualogic® automático de 5 marchas. O mecânico de 6 marchas é muito compacto e seu manuseio é suave, silencioso e preciso, proporcionando mais conforto ao motorista. Além disso, as relações de marchas foram otimizadas para aproveitar ao máximo a potência e o torque do motor.

O câmbio Dualogic® automático foi desenvolvido com tecnologia da Fórmula 1. Ele permite ao motorista escolher, a qualquer momento, se as trocas de marchas acontecerão automaticamente ou se ele as controlará sequencialmente, através de toques na alavanca do câmbio ou dos controles no volante – as “borboletas”, semelhantes às utilizadas na Fórmula 1. Essa escolha pode ocorrer com o veículo em movimento: para tanto, basta deslocar a alavanca de câmbio para a esquerda, na posição A/M, por um período superior a 0,7 segundos.

Ao contrário dos câmbios automáticos tradicionais, o Dualogic® oferece a opção de arrancada esportiva. Ela é proporcional à pressão exercida no pedal do acelerador. Se a pressão é maior – posição mais comprimida e acionamento mais rápido –, o câmbio permite uma subida no giro do motor e só então o carro arranca.

Para preservar a durabilidade do motor, o câmbio Dualogic® automático evita que o motor exceda o limite de giros previsto. Em modo manual, se o motorista tentar reduzir as marchas muito bruscamente – digamos, colocar a 2ª marcha com o veículo a 100 km/h –, o sistema não mudará a marcha e emitirá um sinal sonoro e uma mensagem no painel de instrumentos. O mesmo ocorrerá se o motorista tentar engatar uma marcha muito alta a uma velocidade muito baixa.

E, igual aos câmbios automáticos, o Dualogic® inclui a função “kick down”, que reduz a marcha automaticamente quando o motorista pisa fundo no acelerador. Esse rápido incremento no desempenho torna diversas manobras mais seguras, sobretudo em ultrapassagens.

Este conjunto motor e câmbio proporciona ao motorista que está ao volante do 500 uma direção cômoda e segura, com excelente performance e respostas rápidas em qualquer situação.

Para o mercado brasileiro, algumas modificações foram feitas visando adequar o motor às características de nossa gasolina. O sistema de injeção recebeu uma nova calibração em função dos 22% de álcool na gasolina. Além disso, novos materiais foram utilizados nos componentes que têm contato com o combustível, mais corrosivo do que a gasolina pura.

Outro ponto importante é o conjunto da suspensão que assegura o equilíbrio ideal entre estabilidade, conforto e segurança. A dianteira é independente, do tipo MacPherson, com braços oscilantes inferiores transversais ancorados a uma travessa auxiliar e barra estabilizadora ligada aos amortecedores. A traseira é semi-independente, com eixo de torção e barra estabilizadora.

Para as condições de rodagem brasileiras a suspensão do Fiat 500 também recebeu uma nova calibração, as molas tiveram sua flexibilidade aumentada e os amortecedores tiveram seu curso aumentado. Assim, o sistema absorve as constantes irregularidades do piso enquanto os ocupantes trafegam com todo o conforto.

QUATRO VERSÕES PARA O MERCADO BRASILEIRO

O Fiat 500 é oferecido em quatro versões ao consumidor brasileiro, todas com motor 1.4 16V Fire a gasolina. Independente da escolha, elas são sempre bem completas, com grande oferta de equipamentos de série – muitos deles normalmente não encontrados sequer em modelos de segmentos superiores – e acabamento impecável. São elas:

- Fiat 500 Sport Mecânico, com câmbio de 6 marchas
- Fiat 500 Sport Dualogic®, com câmbio de 5 marchas
- Fiat 500 Lounge Mecânico, com câmbio de 6 marchas
- Fiat 500 Lounge Dualogic®, com câmbio de 5 marchas

Entre as versões Sport, a única diferença de equipamentos está no câmbio. Ambas possuem, de série, ABS + EBD, sete air bags – dois frontais, dois laterais, dois window bags e um knee bag para o motorista –, Blue&MeTM, ESP + ASR + Hill Holder, ar-condicionado, direção elétrica Dual Drive, rádio + CD player com MP3, função Sport para o motor e direção, vidros e travas elétricos, telecomando de abertura e fechamento das portas, faróis de neblina, sensor de estacionamento, banco traseiro bipartido 50/50, volante Sport em couro com comandos de rádio (na versão Dualogic®, também os comandos do câmbio), rodas de liga-leve aro 15”, mais espelhos retrovisores externos elétricos e aerofólio na tampa traseira, ambos na cor do veículo, além de diversos outros itens de comodidade e acabamento. Resultado: um carro completo, extremamente confortável e seguro.

Opcionalmente, as duas versões Sport podem receber, ainda, um pacote completo composto por rodas de liga-leve 16”, teto solar elétrico Sky Wind, retrovisor interno eletrocrômico e bancos revestidos em couro – o do motorista vem com regulagem de altura.

Os Fiat 500 Sport mecânico e Dualogic® estão disponíveis em quatro cores: Amarelo Birichino e Vermelho Sfrontato (sólidas), Preto Provocatore (metálica) e Branco Gioioso (perolizada). Internamente, o acabamento pode ser em tecido Sport cinza e couro preto (série) ou revestido totalmente em couro preto.

Ainda mais sofisticadas, as versões Lounge trazem alguns itens de série diferenciados. Além dos equipamentos das versões Sport, os Fiat 500 Lounge Mecânico e Dualogic® vêm com teto fixo de vidro, ar-condicionado automático digital, banco do motorista com regulagem de altura, banco do passageiro com porta-objetos, retrovisores externos elétricos com calotas cromadas, frisos cromados, interior Lounge e volante exclusivo em couro com comandos do rádio. A versão Dualogic® possui, ainda, comandos do câmbio no volante.

O pacote opcional para as versões Lounge traz teto solar elétrico Sky Wind, espelho retrovisor interno eletrocrômico, bancos revestidos totalmente em couro e rodas de liga-leve aro 16” com desenho exclusivo.

A escolha de cores externas é diferente também. São duas sólidas (Branco Caldo e Vermelho Sfrontato) e três metálicas (Azul Magnetico, Cinza Sfrenato e Preto Provocatore). Para o interior, o cliente encontra acabamentos diferentes. O tecido Lounge preto e marfim (série) pode ser combinado com as cores de carrocerias branca, vermelha, cinza e preta. Já o tecido Lounge azul e marfim é exclusivo para os veículos com a carroceria azul. O banco em couro opcional é preto, com exceção do 500 vermelho, que vem com o couro também vermelho.

PERSONALIZAÇÃO

Há, ainda, vários acessórios disponíveis para personalizar o Fiat 500. E também para dar ao carro um visual mais esportivo. O cliente pode acrescentar minissaias laterais, spoilers dianteiro e traseiro, aerofólio na tampa traseira e frisos cromados.

Mas tem mais itens que podem deixar um 500 “para chamar de seu”, badges e faixas adesivas laterais nas versões Itália e Sport (vermelha e preta), e faixa (vermelha e preta) no teto e no capô. Além de duas opções de kits de capas exclusivas para as chaves. E para deixar o interior do veículo mais aconchegante e confortável, há tapetes de carpete com design exclusivo 500.

GARANTIA NO PÓS-VENDAS

Em 150 pontos de vendas em todo o Brasil há um espaço FIAT 500 localizado no Show Room da concessionária, que dá destaque ao modelo e aos itens exclusivos para personalização do 500. Ele chega com garantia de 2 anos e atendimento Confiat durante este período. A assistência técnica do 500 poderá ser realizada em 100% da rede de concessionários Fiat, o que representa 520 pontos em todo o Brasil.

FIAT 500: Meio século de sucesso

Julho de 1957. A Europa ainda se recuperava da devastação da Segunda Guerra Mundial, e a palavra de ordem era “economizar”. Havia uma enorme necessidade de dar mobilidade às populações, mas poucos meios. A saída, claro, eram automóveis pequenos e baratos – no preço, na produção e, sobretudo, no consumo de combustível. Assim surgia o Fiat Cinquecento na Itália.

O modelo fez mais do que simplesmente tornar o ser humano móvel: graças ao seu design genial, talvez inesperado em um veículo tão utilitário, ele mudou o modo como pensamos sobre automóveis. Gerações inteiras cresceram com o Fiat 500. Ele foi adorado.

Inicialmente, chamou-se Nuova Fiat 500. Seu minúsculo motor de 479 cm³ e dois cilindros, refrigerado a ar, produzia apenas 13 cavalos de potência – um número que, pelos padrões de hoje, é irrisório. Mas com seus 3 metros de comprimento e 500 kg de peso, ele trafegava com desenvoltura pelas estreitas ruas europeias. Suas portas se abriam para a frente, com dobradiças na metade do carro. E ele tinha inegável estilo.

1958. Chegava uma nova versão do Fiat 500. A Sport falava direto ao coração dos apaixonados por corridas. Ela trazia não apenas um motor mais potente – de 21,5 cv, levando-a à velocidade máxima de 105 km/h –, mas também diversas mudanças na carroceria.

1959. A Fiat apresentava a nova versão Cabriolet do modelo: a Nuova 500 C. A grande novidade ficou para o teto solar de lona que se dobrava até a traseira.

1960. Chega a versão Giardiniera (SW) do 500.

1965. Era lançada a Nuova 500 F, que se tornaria a mais popular de todas as versões do modelo. Este carro foi o primeiro da família a incorporar plástico em seu acabamento, e havia também novidades estéticas, como o pára-brisa mais amplo e maçanetas cromadas, entre outras. E as portas passaram a se abrir para trás.

1968. Vez de uma versão mais luxuosa, a Nuova 500 L. Ela trazia pneus radiais, detalhes cromados em toda a carroceria e interior em couro e para-choques tubular. O consumidor podia escolher entre três cores: preto, amarelo e vermelho.

1972. Estreava a Nuova 500 R, em substituição às versões F e L.

1975. Fim da era Fiat 500, depois de 18 anos. De julho de 1957 até o final da produção, nada menos que 3,8 milhões de unidades foram produzidas.

Julho de 2007. Exatos 50 anos após o lançamento da Nuova Fiat 500, chegava ao mercado uma nova geração do modelo. Com o mesmo espírito, o mesmo ar “cool” – mas agora com mais segurança, tecnologia e requinte –, o modelo rapidamente se transformou em um sucesso de vendas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Novo Corolla 2011 com rodas de 20 polegadas


O Novo Corolla 2011 ainda nem foi lançado? Para algumas concessionárias, parece que o lançamento já aconteceu. Depois de mostrarmos com exclusividade imagens do Corolla XEi 2.0 e também do Corolla Altis 2.0, e também falarmos dos preços oficiais do Corolla 2011, apresentamos a foto acima.

Nosso leitor Albert que nos mandou. Na imagem vemos um Novo Corolla 2011 na versão XEi 2.0, equipado com rodas de 20 polegadas. Provavelmente o modelo ficará em exposição no showroom da concessionária, demonstrando que o Corolla agora tem uma esportividade que antes não tinha.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sonho realizado: Fusca 80 com turbo e rodas


Jovem paulista encontra Fusca 1980 novinho para realizar seu sonho. Rodas 17", motor turbo e um par de carburadores Weber para uso diário!
Poucos reconhecem um carro bem-conservado como Alexandre Corado, de 32 anos. E este "dom" tem muito a ver com sua profissão, a de montador de carros há 15 anos. Alê, como é conhecido, sabe todos os pontos para analisar bem um usado. Tantos anos de experiência no ramo o ajudaram a encontrar o grande amor da sua vida, um VW Fusca 1600. Novinho, o VW 1980 arrasou o coração de Alê no encontro semanal de carros antigos do sambódromo do Anhembi, em São Paulo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Brabus revela E 500 conversível de 462 cv

Modelo tem seu motor 5.5 V8 aumentado para 6.1 com novos pistões




A Brabus, preparadora especializada em Mercedes-Benz, divulgou nesta quarta-feira (31) uma possibilidade de upgrade para toda a linha do Classe E conversível 2011. As alterações estéticas para o modelo incluem novas rodas que podem variar entre os aros 17” e 19”, body kit que inclui novo para-choque dianteiro com faróis de led, difusor de ar traseiro e um discreto spoiler no porta-malas, além de volante esportivo e opções de apliques de fibra de carbono no interior do modelo.

A principal alteração da empresa foi voltada para a versão E 500, que conta com um propulsor 5.5 V8 capaz de produzir 388 cv e 54 kgfm de torque. A preparação inclui novos pistões e camisas de cilindros que aumentam o deslocamento do motor para 6.1 litros, novos comandos de válvulas, kit de filtro de ar esportivo, sistema de escapes de maior vazão com catalisadores de competição e central de injeção eletrônica remapeada. O resultado é um V8 aspirado que gera 462 cavalos de potência e 62,7 kgfm de torque, números suficientes para acelerar o conversível aos 100 km/h em 4s7 e levá-lo a uma velocidade máxima de 300 km/h.

Não foi informado quais alterações são realizadas nas versões menos potentes da “Meca”, mas a Brabus anuncia que a configuração E 250 CGI tem seu rendimento elevado de 204 cv para 230 cv, enquanto a E 350 CGI passa dos 292 cv para 310 cv. A versão diesel E 250 CDI, por sua vez, tem sua potência aumentada dos 204 cv para 232 cv, e a opção E 350 CDI vai dos 231 cv originais para 272 cv. Todas as versões do modelo também podem receber sistema de escape com 4 saídas, suspensão esportiva ajustável e componentes de freios de alta performance.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Novo Fiat Idea será hibrido

Presidente da marca promete opção para Europa até 2014

A Fiat se prepara para lançar seus primeiros veículos híbridos na Europa. Segundo o presidente da marca, Sergio Marchionne, os planos da montadora contam com carros com a tecnologia disponíveis até 2014. Os prováveis primeiros modelos a contarem com a motorização de baixas emissões serão os substitutos do Idea e da minivan Multipla.

A medida é importante para a italiana atender às exigências cada vez mais justas da União Europeia sobre os níveis de emissões permitidos para os veículos, além de fazer frente aos concorrentes, já adiantados no desenvolvimento da tecnologia. Atualmente, a Fiat possui a frota com a menor média de emissões de CO2 na Europa.

Apesar do entusiasmo, Marchionne nega que a versão elétrica do 500 será vendida no Velho Continente. O compacto com motor elétrico foi criado para o mercado norteamericano e deverá começar a ser vendido sob o selo da Chrysler em 2012. Mas a intenção é, uma vez criada a nova motorização híbrida, disponibilizá-la para novas versões dos modelos já disponíveis.

domingo, 4 de abril de 2010

Citroën revela C3 Picasso aventureiro pelo Twitter


Modelo batizado de Aircross chega no segundo semestre

A Citroën do Brasil revelou em sua página oficial no Twitter – o serviço de microblog que virou febre na Internet – as primeiras imagens oficiais do Aircross, principal lançamento da marca para o ano de 2010.

O modelo é uma versão aventureira do C3 Picasso criada exclusivamente para o Brasil. As imagens mostram alguns detalhes exclusivos do Aircross, como os retrovisores cromados e a grade dianteira. Os pneus são de uso misto e um aplique de plástico cinza na parte inferior do para-choque reforça a personalidade “off-road light” do carro.

A traseira também é diferente do C3 Picasso europeu. As lanternas possuem o mesmo formato, mas tem três divisões – ao invés das duas do veículo original – e lente transparente. O grande destaque é o estepe colocado na tampa traseira, com um suporte articulado para a esquerda, semelhante ao adotado em rivais como Idea Adventure e CrossFox.

A montadora não divulgou detalhes sobre motorizações, mas o Aircross será equipado com o propulsor 1.6 de 16 válvulas flex, que gera 113 cv com álcool. O modelo será produzido na fábrica da PSA, em Porto Real (RJ), e deve chegar às lojas da Citroën até setembro. O Aircross será uma das atrações da marca no Salão do Automóvel, ao lado da versão “civil” do C3 Picasso, que chega em 2011.

O Aircross é um dos destaques da edição de abril de QUATRO RODAS, que traz mais fotos e detalhes da novidade da Citroën e antecipa os outros lançamentos do mercado nacional reservados para os próximos meses.

sábado, 3 de abril de 2010


O fim da redução do IPI (Imposto sobre Produtos) sobre veículos flex e movidos a álcool provocou um crescimento acima do esperado pelo setor. A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) registrou recorde histórico de vendas em março. Em relação a fevereiro deste ano, houve crescimento de 59,6%: foram emplacadas 337.381 unidades de automóveis e comerciais leves.

Os segmentos que, nos últimos meses, estavam em queda, como o de motocicletas, caminhões e ônibus, se recuperaram. Segundo o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, a redução das taxas de juros para caminhões e a abertura de crédito para as motocicletas vão manter esse crescimento.

Para garantir que, em abril, as vendas não sofram uma queda brusca, as concessionárias vão continuar investindo em promoções. Sérgio Reze acredita que o fim da redução do IPI não comprometerá o desempenho do setor neste ano. A expectativa da Fenabrave é que as vendsa de veículos em 2010 chegue a 3,2 milhões de unidades.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Subaru mostra rival do Lancer Evolution


Uma das principais atrações da japonesa Subaru no Salão de Nova York (EUA) é o novo Impreza WRX STi, equipado com motor de 305 cavalos e suspensão recalibrada, dando mais precisão à pilotagem com ajuda das rodas de aro 18. Entre as novidades também estão incluídos para-choques reestilizados, nova grade dianteira e um enorme aerofólio traseiro, que pode parecer exagero, mas é responsável por manter a traseira sempre estável em alta velocidade.

O novo acerto da suspensão teve como objetivo diminuir ainda mais a inclinação da carroceria nas curvas. Para isso, a altura livre do solo acabou diminuindo, baixando o centro de gravidade com novos apoios das articulações. Além disso, foram incluídas barras estabilizadoras de maior diâmetro. O mitológico Mitsubishi Evolution que se cuide.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Kia Magentis é apresentado em NY

Nova geração do sedã também é assinada pelo designer Peter Schreyer



A Kia também aposta suas forças no Salão de Nova York e, nesta quinta-feira (1º), apresentou a nova geração do sedã Magentis, vendido em alguns países como Optima. O modelo traz em seu design a assinatura de Peter Schreyer, autor de projetos como o Soul, Cerato, TT e New Beetle.

Desenvolvido em Frankfurt (Alemanha) e na Califórnia (EUA) o sedã virá equipado com um motor Theta II 2.4, além de uma versão híbrida com este mesmo motor e outro 2.0. Esse último rende 200 cv, enquanto o primeiro atinge até 274 cv de potência. A transmissão pode ser manual ou automática, ambas de seis marchas. A versão híbrida será divulgada posteriormente pela montadora



Para o mercado norte-americano, a Kia preparou três versões diferentes: LX, EX e SX. Teto-solar e rodas de aro 16” são destaques da versão básica, enquanto o segundo traz rodas de 17” e outros pequenos mimos. A versão topo de linha, por sua vez, tem faróis com lâmpadas de xenônio, kit aerodinâmico e rodas de 18”. As duas últimas ainda oferecem como opcional uma moderna central multimídia. Seis airbags e freios ABS são itens de série em todas as versões.